TÍTULOS CANCELADOS EM 22 ESTADOS, 1248 CIDADES. VEM VERIFICAR A SITUAÇÃO DO SEU TÍTULO E VEJA SE VOCÊ PODE VOTAR.



 A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que manteve o cancelamento de 3,36 milhões de títulos eleitorais — de quem não realizou o cadastramento biométrico onde o procedimento era obrigatório — afetará principalmente moradores da região Nordeste.

Quase metade dos títulos cancelados (1,5 milhão, ou 44,7%) pertence a sete dos nove Estados da região. Na Bahia, 586.333 eleitores não poderão votar daqui a dez dias por não terem comparecido à revisão eleitoral. Em seguida, aparecem o Ceará (234.487), Maranhão (216.576), Pernambuco (150.260), Paraíba (123.885), Piauí (100.260) e Rio Grande do Norte (92.663).

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O julgamento desta quarta-feira (26) foi decidido por 7 votos a 2 contra um pedido do PSB (Partido Socialista Brasileiro), que pretendia reverter a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e autorizar esses eleitores a participar da votação, alegando violação do direito de votar e desrespeito à Constituição.

Prevaleceu, no entanto, a posição do ministro Luís Roberto Barroso, relator da ação, para quem a liberação dos 3,36 milhões de eleitores barrados inviabilizaria a votação do primeiro turno, em 7 de outubro, conforme previsão da própria Justiça Eleitoral — o TSE alegou que precisaria de ao menos duas semanas para reincluir os nomes dos eleitores impedidos.

O ministro Ricardo Lewandowski, que juntamente com Marco Aurélio Mello foram os únicos a votar pela liberação dos títulos cancelados, chegou a sugerir que os eleitores votassem no primeiro turno em urnas de lona, como ainda se faz nas embaixadas brasileiras no exterior, mas os demais ministros da corte não concordaram com a proposta.

Para o advogado e professor Tony Chalita, especialista em direito eleitoral, a decisão do Supremo procurou "garantir a própria manutenção das eleições, já que não haveria tempo hábil para preparar a votação".

Ele ressalta, no entanto, que a Justiça eleitoral poderia ter adotado práticas para estimular o cadastramento biométrico, como a realizações de mutirões em praças públicas, ou convênios para levar postos de atendimento a locais mais distantes dos cartórios eleitorais. Mais de 70% dessas pessoas [com títulos cancelados] têm dificuldade maior de ir aos locais para fazer a biometria. A biometria se fez em horário comercial, e quem trabalha tem dificuldade para comparecer. Ainda que tenha havido ampla divulgação, muita gente ficou com dúvida.





No Nordeste, o cancelamento de 1,5 milhão de títulos vai afetar 3,83% de todo o eleitorado, de 39,2 milhões. Em comparação com outras regiões, trata-se do percentual mais alto. No Sudeste, por exemplo, onde há 63,9 milhões de eleitores, 708.746 títulos foram cancelados: 1,1% do total. Só em São Paulo são 375.169 pessoas que não poderão votar.

Na região Sul, dos 21,3 milhões de eleitores, 550.642 tiveram o título cancelado, o que representa 2,57% do total. Região com menor número de eleitores, o Centro-Oeste teve 299.002 títulos suspensos, ou 2,8% dos 10,7 milhões de pessoas que podem ir às urnas. No Norte do país, 305.593 moradores não estão aptos a votar, o que representa 2,6% dos 11,5 milhões de eleitores.

Biometria intensifica cancelamentos

 A Justiça eleitoral faz uma revisão do cadastro de eleitores a cada ciclo de votação, para limpar os nomes dos falecidos, por exemplo, e também cancelar os títulos de quem perde três votações seguidas sem apresentar justificativa. Mas com o processo de cadastramento biométrico, a revisão do atual ciclo eleitoral (2016 a 2018) levou a uma quantidade muito maior de cancelamentos.

Segundo dados do TSE, entre a votação de 2012 e 2014, 1,19 milhão de títulos foram cancelados por não comparecimento à revisão eleitoral em 463 municípios. No ciclo seguinte (2014 a 2016), os cancelamentos aumentaram e chegaram a 1,61 milhão de títulos eleitorais em 780 cidades. Agora, o cancelamento atingiu 3,36 milhões de 1.248 municípios. O principal motivo para o aumento no número de cancelamentos é que o processo de biometria, que foi iniciado em 2008, foi intensificado desde a última eleição presidencial.

Em 2014, o número de eleitores que votaram com identificação biométrica foi de 21,67 milhões (15% do eleitorado). Na próxima semana, 73,6 milhões de brasileiros usarão a digital para se identificar, o que representa 50,03% do total de eleitores (147,3 milhões).

BOLSONARO REALMENTE XINGOU ENFERMEIRA DO HOSPITAL ALBERT EINSTEIN? ENTENDA.



O GIRO ATIVO andou pesquisando que circula pelas redes sociais, desde a noite de terça-feira (18), um suposto áudio em que o candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) aparece xingando uma enfermeira do Hospital Albert Einstein, onde se encontra internado, em São Paulo. Segundo as notícias que acompanham o áudio, o candidato estaria irritado com o crescimento de Fernando Haddad (PT) nas pesquisas presidenciais. Mas, será que o áudio é verdadeiro?


A imprensa entrou em contato com o hospital Albert Einstein para entender se houve algum episódio envolvendo o presidenciável e funcionárias do hospital. Via assessoria, a unidade hospitalar comunicou que se trata de um áudio falso. Ainda segundo a assessoria de comunicação, não houve nenhum registro de confusão, tampouco reclamação de funcionários.


O Instituto Brasileiro de Peritos também foi comunicado sobre o áudio e disse que, em princípio, trata-se de uma possível imitação do candidato. Entretanto, o órgão pediu 24 horas para uma verificação adequada.
Quem também se posicionou foi o filho do candidato, Carlos Bolsonaro. Em sua rede social, ele negou que o áudio seja verdadeiro.


CANDIDATO TEM BOA EVOLUÇÃO.

O candidato Jair Bolsonaro permanece internado na unidade semi-intensiva do Hospital Albert Einstein, na capital paulista, com função intestinal em recuperação, de acordo com boletim médico divulgado na tarde desta quarta-feira (19).

Ele tem evolução clínica satisfatória e boa resposta ao tratamento até o momento. De acordo com o hospital, Bolsonaro está em jejum oral, recebendo por via endovenosa os nutrientes e continua sem febre.

Na tarde de domingo (16), o candidato recebeu alta dos tratamentos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e passou a receber cuidados semi-intensivos. Ele estava na UTI desde a última quarta-feira (12), quando foi submetido a uma cirurgia de emergência para tratar uma aderência que obstruía o intestino delgado. Antes das complicações, os médicos haviam começado a reintroduzir a alimentação por via oral.

Bolsonaro recebeu uma facada durante ato de campanha no último dia 6, em Juiz de Fora (MG). Após ter sido atendido na Santa Casa da cidade, onde chegou a passar por uma cirurgia, ele foi transferido, a pedido da família, para o Albert Einstein, na manhã do dia 7.

NO HOSPITAL BOLSONARO DIZ EM FRAUDE DO PT NAS ELEIÇÕES 2018. ENTENDA!



Quando o filho, Eduardo Bolsonaro, girou a câmera e a posicionou para que Jair Bolsonaro (PSL) pudesse falar ao vivo de seu leito no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, o Facebook registrava pouco mais de 80 mil pessoas assistindo, neste domingo (16), ao pronunciamento do presidenciável, vítima de uma facada em Juiz de Fora (MG), em 6 de setembro.

Em segundos, o número foi se multiplicando, com picos de mais de 250 mil espectadores ao longo de 20 minutos de transmissão ao vivo.

Falando pausadamente e chorando em alguns momentos, Bolsonaro agradeceu os médicos, à família e, sobretudo, tratou do processo eleitoral.
Sugeriu a possibilidade de fraude nos resultados das urnas como parte de um plano para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) possa deixar a prisão, onde está desde abril.

O estado de saúde do candidato Jair Bolsonaro é estável, segundo o boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein no final da tarde deste domingo (16). Mais cedo, ele recebeu alta dos tratamentos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) passando a receber cuidades semi-intensivos.

Bolsonaro estava na UTI desde a última quarta-feira (12), quando foi submetido a uma cirurgia de emergência para tratar uma aderência que obstruía o intestino delgado. De acordo com o último boletim, ele permanece sem febre ou outros sinais de infecção. O candidato ainda está sendo alimentado somente através de uma sonda, sem ingestão de alimentos.

Antes das complicações, os médicos haviam começado a reintroduzir a alimentação via oral. O candidato está sendo submetido a medidas de prevenção de trombose e fisioterapia respiratória e motora.

No fim da manhã deste domingo, o deputado Major Olímpio (PSL-SP) publicou um vídeo de pouco mais de 1 minuto em que Bolsonaro aparece caminhando com um andador, nos corredores do hospital, auxiliado por três pessoas. Ele aparece concetado a equipamentos de monitoramento e a uma bolsa de soro.

Já durante a tarde, Bolsonaro fez, pela primeira vez, uma transmissão ao vivo pelo Facebook para falar aos seus apoiadores. Sábado (15), ele havia postado em sua conta de Twitter uma foto tirada dentro do hospital. Na imagem, Bolsonaro aparece na penumbra com as pernas cruzadas.

Bolsonaro sofreu uma facada durante um ato de campanha no último dia 6, em Juiz de Fora (MG) . Após ter sido atendido na Santa Casa da cidade, onde chegou a passar por uma cirurgia, ele foi transferido, a pedido da família, para o Hospital Albert Einstein, na capital paulista, na manhã do dia 7.